Valuing Money and Things
O texto aborda a diferença entre a tomada de decisão quando se lida com unidades monetárias e não monetárias. Para o caso onde a escolha se baseia em opções com valores monetários, o uso da probabilidade e a avaliação ponderada são usuais e levam a resultados lógicos. Entretanto, ao lidar com unidades não monetárias, a insensibilidade a probabilidade nesses jogos, levaria a resultados por vezes inconsistentes, quanto à lógica dos dados. A maneira descrita pelo texto para identificar a sensibilidade à probabilidade é analisar as respostas de indivíduos que encaram o mesmo problema, porém com probabilidades diferentes.
Na sua primeira abordagem sobre estudos anteriores que se referem ao tema, o autor inicia o texto com a tese de Rotterstreich e Hsee (2001), que caracteriza jogos monetários como de “baixa emoção” e jogos não monetários como de “alta emoção”. Nesse sentido, o texto continua, os jogos de “alta emoção” positiva (ou negativa) levariam a superestimação de baixas probabilidades pela esperança (ou medo) em receber o prêmio e subestimação de altas probabilidades por receio de falhar em ganhá-lo (ou esperança em receber).
Entretanto, para explicar essa reversão de preferências presentes em jogos não monetários, o autor considera menos o fator “emoção” e mais a dificuldade de processamento de informações nesses jogos.
Para ilustrar seu ponto, o autor apresenta 5 experimentos nos quais jogos monetários e não monetários são apresentados com altas e baixas probabilidades de sucesso. Sistematicamente, os experimentos demonstram a maior insensibilidade à probabilidade em jogos não monetários, mesmo com os valores monetários para os seus prêmios sendo conhecidos pelos jogadores. E os resultados são os mesmos para itens não monetários que apresentem “emoção” positiva ou negativa. Porém, foi verificado que as pessoas tem a capacidade de medir o valor monetário intrínseco ao item não