Valores inegociáveis
Os autores, já de início, declaram a sua visão de que há um enorme perigo em fazer isso: “Valores familiares, ideais e senso cívico são inegociáveis.” Esta seria uma era onde as relações passam a ser vistas pela lógica da economia de mercado, nos fazendo mudar de economia para uma sociedade de mercado. Nesta sociedade tudo poderá ser comprado e vendido, a educação, a saúde e até mesmo os valores sociais.
Para melhor demonstrar as evidências, os autores relatam exemplos que estão sendo presumidos e outros que estão acontecendo. Dentre eles destacam-se o leilão da virgindade, onde troca-se sexo por dinheiro, órgãos e bebês à venda, seguradores apostando a morte breve de pessoas com doenças terminais, as cobaias humanas, cadeias com celas Vips e confortáveis, ou seja, o dinheiro poderá comprar tudo.
Após a leitura do texto, pode-se constatar que em mercados organizados de vendas algumas dessas operações poderiam ter sucesso, mas até que ponto? Desse modo, concordo com os autores quando dizem que essa nova sociedade estaria em um dilema ao avaliarem o aspecto econômico e os seus valores pessoais. E o pior dessa sociedade é que os candidatos a mercadoria serão os miseráveis, e os beneficiados os ricos.
Dessa forma, concluo meu parecer com um dizer dos próprios autores, concordando plenamente com a opinião exposta: “Colocar certas coisas no mercado sinaliza que elas podem ter preço, mas não têm