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Francis Bacon nasceu em Londres, em 22 de janeiro de 1561, e morreu na mesma cidade em 9 de abril de 1626. Eleito em 1584 para a Casa dos Comuns, sucessivamente desempenhou, durante o reinado de Jaime 1º, as funções de procurador-geral, fiscal-geral, guarda do selo e grande chanceler. Em 1618 foi nomeado barão de Verulam e, em 1621, visconde de St. Albans.
Francis Bacon escreveu tratados filosóficos, obras literárias e jurídicas. Em 1620 publicou "Novum Organum", em que expõe sua filosofia da ciência, onde salienta a primazia dos fatos em relação à teorização e rejeita a especulação filosófica como cientificamente válida. Em 1624 publica "Nova Atlântida", onde descreve uma utopia, onde as possibilidades de experimentação científica seriam ilimitadas. Em 1625, a terceira edição de seus "Ensaios", aumentados para 58, onde revela um pensamento elevado e um estilo tão rico que foi citado ao lado de William Shakespeare como o consolidador da língua inglesa.
Bacon influenciou a psicologia ao argumentar que todas as ideias são o produto da sensação e da reflexão. Contestou a afirmação medieval de que a verdade poderia ser elucidada através de pouca observação e muito raciocínio. Seu método era a observação dos fatos através do raciocínio indutivo. Ou seja, é considerado o pai do método experimental (empirismo), caracteristico do período renascentista, em que buscam-se explicações para as coisas além da Igreja (religião – Deus). Propôs a classificação das ciências em três grupos: Ciência da Imaginação (poesia), Ciência da Memória (História) e Ciência da Razão (Filosofia).
A verdade é filha do tempo, não da autoridade.
Francis Bacon