VACINAÇÃO OFERECIDA PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) COM ENFOQUE DA POPULAÇÃO INDÍGENA
RESUMO
O presente artigo trata do tema vacinação, abordando os mecanismos de ação da vacina, as vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população em geral com um enfoque para o grupo indígena, que reconhecendo a necessidade de uma atenção diferenciada sobre a sua imunidade, a partir de 19 de julho de 2010 passou a ter o seu próprio calendário de vacinação.
INTRODUÇÃO
Sabe-se, há séculos que os indivíduos que se recuperavam de certas doenças tornam-se protegidos contra uma nova infecção. A introdução moderadamente bem sucedida, porém perigosa, de pequenas quantidades de líquido obtido nas pústulas da varíola na pele de pessoas não infectadas foi uma tentativa de imitar esse fenômeno natural.
A introdução da vacinação com o vírus da vacina (1796) por Edward Jenner para proteger contra a varíola foi o primeiro uso documentado de uma vacina de vírus vivo atenuado, representando o início de uma moderna imunização. Robert Koch demonstrou a causa bacteriana específica do antraz em 1876, e, posteriormente, foram rapidamente identificadas as causas de diversas doenças comuns. Esses processos foram acompanhados de imunização bem-sucedida.
PARSLOW et al (2004) explicam que a vacinação é um tipo de imunização ativa em que o organismo é estimulado para a produção de anticorpos dirigidos contra o agente infeccioso ou contra seus produtos tóxicos. Composição das vacinas
A vacina pode ser constituída de vírus, bactérias ou micro-organismo mortos. Pode se constituir também de algum produto bacteriano inativado, ou de um componente específico de bactérias e por de um segmento de DNA recombinante.
Em cada um desses casos, a vacina habitualmente contém, além do antígeno desejado, outros ingredientes, incluindo outros antígenos, líquidos em suspensão que podem ser complexos e conter ingredientes proteicos próprios, conservantes e adjuvantes para aumentar a