Vacinas
De um modo geral, as vacinas são produtos biológicos mais seguros para o uso humano, proporcionando benefícios indiscutíveis à saúde publica. No entanto, como qualquer outro produto farmacêutico, elas não estão isentas de risco. Sabe-se que a ocorrência de alguns eventos adversos é esperada. A tarefa da vigilância epidemiológica dos eventos adversos pós-vacinação é realizar o monitoramento desses eventos de forma a permitir que os benefícios alcançados com a utilização da vacina sejam sempre superiores a seus possíveis riscos.
O Ministério da Saúde/Programa Nacional de Imunizações estruturou o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica dos Eventos Adversos Pós-Vacinação com os seguintes objetivos:
Normatizar o reconhecimento e a conduta frente aos casos suspeitos de eventos adversos pós-vacinação;
Identificar eventos novos e/ou raros;
Possibilitar a identificação de imunobiologicos ou lotes com desvios de qualidade na produção e decidir quanto a sua utilização ou suspensão;
Identificar possíveis falhas no transporte, armazenamento, manuseio ou administração (erros programáticos) que resultem em adventos adversos pós-vacinação; Avaliar de forma continuada a relação de risco-beneficio quanto ao uso dos imunobiologicos;
Prover, regularmente, informação pertinente a segurança dos imunobiologicos disponíveis do programa nacional.
A Grande maioria dos eventos são locais e sistêmicos leves, por isso as ações da vigilância são voltadas para os eventos moderados e graves. Os eventos podem ser classificados quanto à intensidade em: grave, moderado e leve.
Evento grave
Hospitalização por pelo menos 24 horas;
Disfunção ou incapacidade significativa e/ou persistente (sequela);
Evento que resulte em anomalia congênita
Risco de morte (necessidade de intervenção imediata para evitar o óbito);
Óbito.
Evento moderado
Quando necessita de avaliação medica e exames complementares ou tratamento medico.
Evento leve
Quando não