Vacinas
Além das características da geladeira, devemos observar certas normas de ordenação e manipulação das vacinas:
nunca armazenar na geladeira de vacinas, outro tipo de material como comida, material radioativo, etc. A geladeira deve ser dedicada exclusivamente para conservação das vacinas;
não guardar jamais as vacinas na porta da geladeira, pois é lugar onde a temperatura é mais elevada e não se mantém constante. Serão guardadas nas prateleiras centrais, evitando-se que estejam em contato com as pa- redes do refrigerador;
guardar na prateleira mais próxima ao congelador as vacinas mais sensíveis ao calor: VPO, tríplice viral (SRP) vacina contra sarampo, contra rubéola. Assim estarão melhor protegidas contra variações de temperatura;
evitar abrir a porta do refrigerador freqüentemente;
respeitar sempre todas as condições de armazenamento recomendadas pelo fabricante;
controlar os prazos de validade de modo a não deixar na geladeira vacinas fora do prazo;
indicar nas etiquetas de cada frasco a data e hora em que foi reconstituido ou aberto; os frascos multidose de vacina, que contém um agente bacteriostático, perderão a eficácia quando: uma vez abertos envelhecerem ou forem contaminados;
os frascos que não possuírem substâncias bacteriostáticas se perderão 24 horas após abertos;
a vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), uma vez reconstituída tem uma validade de 8 horas, após as quais será desprezada;
as vacinas que em sua composição possuem alumínio, não devem ser congeladas, já que perdem muito em eficácia e soroconversão.
CONSERVAÇÃO DAS VACINAS
Aspectos gerais na conservação de vacinas
Alguns aspectos são fundamentais na determinação da efetividade do imunobiológico (vacinas, soros ou imunoglobulinas), ou seja, na capacidade de conferir imunidade. Dentre eles, destacamos a conservação. Devemos garantir que o produto tenha suas características iniciais mantidas, desde a