Vacinas e soros
As vacinas induzem o nosso sistema imunitário a produzir anticorpos específicos contra um determinado microorganismo. Assim, no caso de um microorganismo invadir o corpo de uma pessoa previamente vacinada, os anticorpos já existentes em seu organismo impedem que a doença nele se instale. Por isso se diz que as vacinas são usadas para a prevenção de certas doenças.
As vacinas são introduzidas como microorganismos mortos ou atenuados, ou toxinas inativadas que eles produzem. Uma vez aplicados num indivíduo, esses agentes não tem condições de provocar a doença, mas são capazes de estimular o sistema imunitário a produzir anticorpos; o indivíduo então fica imunizado contra as doenças.
Soros
Muitas vezes, o organismo de uma pessoa infectada não consegue produzir os anticorpos de que necessita, por não haver tempo hábil ou por se encontrar muito debilitada. Nesses casos, ela deve receber a aplicação de soros.
Existem difererenças entre vacinas e soros?
Os soros diferem das vacinas por já conterem os anticorpos de que o organismo necessita e serem usados para curar certas enfermidades, em vez de preveni-las.
A preparação dos soros é feita com a aplicação de microorganismos mortos ou atenuados, ou ainda, de suas toxinas em animais como coelhos, cabras e cavalos. Esses animais podem também receber venenos de aranhas, escorpiões e cobras peçonhentas, por exemplo, em doses subletais, isto é, não mortais. Em todos esses casos, os animais passam a produzir os anticorpos. Então coleta-se parte do sangue do animal e, usando técnicas adequadas, os anticorpos são isolados e usados na produção de soros.
Existem, por exemplo, soros anti-rábicos (usados contra a raiva), soros antitetânicos (combatem o tétano, doença causada por um tipo de bactéria) e soros antiofídicos (combatem o veneno de cobras), entre