Vacinas recombinates
Introdução
As doenças infecciosas ainda são responsáveis pelo maior número de mortes no planeta, facilmente superado as mortes causadas por guerras, acidentes e infartos. E esta situação só não é pior graças ao avanço contínuo da medicina, principalmente na área de prevenção, ou seja, no desenvolvimento de vacinas. As vacinas, além de poupar grandes sofrimentos para a população, ainda possuem a melhor relação custo benefício, é mais vantajoso investir em vacinação (prevenir) do que no tratamento das doenças (uso de remédios e soros).
A vacinação começou a ser amplamente utilizada após o sucesso de Pasteur e Jenner, dois dos primeiros cientistas que obtiveram sucesso no controlo de doenças por meio de vacinas, como por exemplo, a raiva. Várias doenças passaram a ser controladas, sendo que um grande triunfo aconteceu na década de 70, quando uma campanha mundial de vacinação praticamente erradicou a varíola – doença que atingia de 10 a 15 milhões de pessoas.
Apesar deste grande beneficio existe ainda muitas doenças que não possuem vacinas contra elas desenvolvidas. Em grande parte isto se deve à falta de conhecimento de mecanismo de ação deste agente patogênica e também do funcionamento que esta ficando acessíveis
A importância da vacinação profilática contra doenças infecciosas é bem mais ilustrada pelo fato de que os programas mundiais de vacinação induziram a uma completa, ou quase completa, erradicação de muitas destas doenças em muitos países. O desenvolvimento de vacinas eficazes contra vírus, bactérias e parasitas persiste com um importante alvo dos imunologistas de todo o mundo.
O objetivo de toda a vacinação é induzir imunidade específica que evite a invasão bacteriana, que elimine os micróbios já penetrados nos hospedeiros e que neutralize as toxinas microbianas. Uma vez que a vacinação eficaz como uma medida de saúde pública exige uma imunidade de longa duração, a capacidade das vacinas para estimular os linfócitos T e B de