Vacas Jersey
Dentre as frações proteicas, a caseína do leite representa 80% de toda a proteína .
Quando há o aumento dos teores de proteínas de origem plasmática e a diminuição dos teores de caseína no soro lácteo representa sintoma evidente de alteração da glândula mamaria.
Nas mamites foi comprovado que o aumento de proteínas de origem plasmatica no soro lácteo causa alterações na permeabilidade dos vasos, devido ao processo inflamatório.
No estudo do proteinograma do soro lácteo, utilizou-se, inicialmente, a técnica de eletroforese em papel para a separação das frações proteicas e logo depois foi notado que a mesma técnica poderia ser utilizada para a mensuração precisa das frações proteicas do soro lácteo mesmo aquelas que ocorreriam em pequenas concentrações.
Logo após a padronização do método de biureto para a determinação da proteína do soro lácteo, uma pesquisa foi desenvolvida com o intuito de estudar as proteínas do soro do leite das vacas Jersey durante a lactação, através da separação das frações proteicas por eletroforese em gel de poliacrilamida.
Resumo:
Nosso trabalho é baseado numa pesquisa feita para avaliar as proteínas do soro lácteo das vacas Jersey durante a lactação. Foram obtidas 48 amostras de leite coletadas de 12 vacas antes da ordenha. Os animais foram divididos em 3 grupos: terço inicial, terço médio e terço final da lactação. O proteinograma consistiu da concentração de proteína total do soro lácteo, determinado pelo método de biureto e da eletroforese em gel poliacrilamida.
A maioria das proteínas do leite são sintetizadas na glândula mamaria, durante a galactopoiese por células secretoras alveolares e uma