Utilitarismo
O Utilitarismo como corrente de pensamento no campo da ética e da filosofia política tem sua origem principalmente nas idéias do pensador Frances Claude-Adrien Helvétius e do inglês Jeremy Bentham, este influencia do por Helvétius. Esse dois Pensadores formularam o “princípio de utilidade”. De acordo com esse princípio universal, o bem seria aquilo que maximiza o beneficio e reduz a dor ou o sofrimento. Portanto do ponto de vista ético, as ações que beneficiam um maior numero de pessoas terá mais valor. Ou seja, trata-se de uma concepção que avalia o caráter ético de uma atitude a partir do ponto de vista de suas consequências e resultados. Este princípio difundiu-se no século XVII, durante o iluminismo, por ir ao encontro do projeto de reforma social. Também constitui-se ao mesmo tempo em um princípio de aplicação pratica, inspirando inclusive a Revolução Francesa (1789), que chegou a conceder a Benthan o título de “cidadão honorário”. O útil (useful) é entendido como aquilo que contribui para o bem-estar geral. No entanto, o utilitarismo foi bastante criticado por pensadores racionalistas, como Kant, adversário da ética das consequências. O filósofo, pensador político e ativista liberal inglês John Stuart Mill foi um dos maiores defensores do utilitarismo no século XIX. Foi o primeiro de fato a usar este termo, procurando argumentar contra seus críticos, sobretudo em sua principal obra de ética, intitulada Utilitarismo, de 1863. Nem sempre os argumentos em defesa das noções de prazer e felicidade ficam muito explícitos, assim como não fica suficientemente claro como se dá a passagem do prazer ou da realização, individual para o bem comum, o que tem suscitado um grande debate em torno das idéias utilitaristas até nossos dias. Para Mill, o princípio da máxima felicidade é universal, porém ele considerava que apenas a partir de determinados contextos históricos é possível decidir como aplicá-lo e definir que tipo de liberdade e direitos