Utilitarismo e teoria de ação cominicativa
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Primeiramente, Minuici explica as teorias de extração utilitarista para depois fazer um paralelo com os pensamentos de Habermas na teoria da ação comunicativa. Nessa argumentação é mostrado a nós que dentro do utilitarismo os atores, Estados, apesar de se comportarem de forma egoísta acabam, vez por outra, criando um situação de cooperação no âmbito internacional. Essa relação de cooperação já foi dada como um jogo de soma zero, porém atualmente isso não é, de forma alguma, uma vantagem, pois com um mundo globalizado, se o meu parceiro não obtiver êxito, possivelmente, isto irá me afetar, procura-se maximizar as vantagens e minimizar perdas. E é nesse contexto que a ação estratégica de cada ator é defendida e imposta sem que haja uma discussão para revê-la ou questioná-la. Já para Habermas, em sua teoria, num processo de cooperação é necessário que aconteça uma ação comunicativa, ou seja, é possível contestar o que foi anteriormente afirmado ou aceitar de forma total ou parcial os termos de uma asserção. Enquanto o utilitarismo valoriza o incremento de informações e diminuição dos custos de intercâmbio como resultados de uma cooperação cujo o objetivo é a distribuição de beneficios, a teoria de ação comunicatica sustenta que o processo de compreensão pelo qual se consolidam as interpretações comuns são guiadas por uma organização normativa que dá autenticidade ao processo por meio do intercâmbio de argumentos utilizados acerca da organização normativa. Dentro de uma cooperação entre Estados, estes deveriam procurar um consenso dentro do universo no qual eles irão trabalhar em conjunto para posteriormente criarem acordos normativos que demosntrem a veracidade de suas intenções e assim então, assegurar ao seu parceiro as suas intenções no acordo. Trazendo isso para a atualidade, podemos ver que no cenário internacional há uma grande preocupação com o desenvolvimento sustentável e que uma série de acordos foram/estão sendo feitos em busca de uma