USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA ZONA DE TRANSIÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL NO ESTADO DE GOIÁS
Orientadora: Anamaria Achtschin Ferreira
Câmpus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas - Henrique Santillo
Mayara Paiva Siqueira
Universidade Estadual de Goiás
Bolsista PBIC/UEG mayarapaivanpciap@hotmail.com INTRODUÇÃO
A diversidade ecológica muitas vezes é intolerante às atividades humanas e suas explorações, não persistindo fora de áreas protegidas. As unidades de conservação são um meio de proteção e conservação dessa biodiversidade. O processo de seleção de áreas para conservação é bastante discutido, levantando questões ambientais, sociais e econômicas. Estudos prévios são necessários e a partida fundamental são informações sobre a ocorrência de espécies em determinado local para definir ações visando seleção de áreas prioritárias para conservação (Coriolano & Pinheiro, 2011).
Segundo Ribeiro et al. (2010), o processo de urbanização intenso e crescente acarretou mudanças ambientais consideráveis devido as pressões sobre os recursos naturais. Para minimizar os impactos relativos à ação antrópica foram criadas unidades de conservação e estabelecido por lei zonas de amortecimento que são áreas entorno da unidade. Essas áreas além do limite do parque ecológico estão sujeitas a normas e restrições de uso e ocupação afim de evitar impactos que prejudiquem os objetivos de conservação.
Segundo o autor, para as zonas de amortecimento como para unidade de conservação, devem ser estabelecidas formas de planejamento e gestão levando em consideração fatores socioambientais. A criação de mosaicos da unidade de conservação deve aperfeiçoar a gestão do espaço protegido.
A principal proposta do IBAMA é a parceria com a iniciativa privada, já que os recursos financeiros são necessários para manutenção e resolução de problemas ambientais sofridos pelas unidades de conservação. Algumas ONGs e universidades vêm tentando auxiliar no levantamento de informações