Uso racional de medicamentos
O uso racional de medicamentos baseia-se no recebimento pelos pacientes da medicação adequada às suas necessidades clínicas, na dose correspondente com base em seus requisitos individuais, durante um período de tempo adequado e de menor custo possível para os pacientes.
Segundo Rubio-Cebrian o URM consiste em maximizar os benefícios obtidos pelo uso de fármacos e em minimizar os riscos decorrentes de sua utilização e reduzir os custos totais da terapia para o indivíduo e a sociedade.
Minimizar os custos dos recursos utilizados na farmacoterapia, sem comprometimento nos padrões de qualidade.
Aumento dos gastos farmacêuticos pode estar relacionado com vários fatores, dentre os quais destacasse:
Surgimento de novos fármacos;
Dinamismo epidemiológico;
Envelhecimento da população
Uso inadequado de fármacos em diversas situações clínica.
O grande gasto com medicamentos disponibiliza uma quantidade variável e imensa de medicamentos para o sistema de saúde, o que potencializa a ocorrência de irracionalidade na sua utilização por parte de pacientes e profissionais de saúde.
O problema de escassez versus fronteira das possibilidades de produção.
3 tipos de escassez:
Escassez natural:
- Severa: não há nada que alguém possa fazer para ampliar a oferta de um dado serviço
- Suave: não há nada que possa ser feito para ampliar a oferta a ponto de satisfazer a todos.
Escassez quase-natural: a oferta pode ser aumentada, talvez a ponto da satisfação, apenas por condutas voluntárias da população.
Escassez artificial: o governo pode, se assim decidir, tornar o bem acessível a todos, a ponto da satisfação.
Em economia o problema da escassez esbarra na quantidade limitada de recursos, quando a sociedade tenta fornecer tudo para todos.
A economia com isso vai buscar fazer os devidos ajustes, socialmente aceitáveis, de recursos destinados a satisfação de um número maior de necessidades da população.
Assimetria de