USO DO TERRA RARA SAMÁRIO NO TRATAMENTO DA DOR ÓSSEA ASSOCIADA AO CÂNCER
Autarquia Associada à Universidade de São Paulo
Mestrado em Tecnologia Nuclear
Área de concentração Tecnologia Nuclear – Aplicações
Monografia apresentada à
Disciplina: Terras-Raras: Química e Tecnologia – TNM5826
USO DO TERRA RARA SAMÁRIO NO TRATAMENTO DA DOR ÓSSEA ASSOCIADA AO CÂNCER
Aluno:
Luciana Valéria Ferrari Machado Porto
Professor:
Dra. Mari Estela de Vasconcellos
SÃO PAULO
2013
1. REVISÃO DE LITERATURA
Os elementos de terras-raras ou metais de terras-raras (TR) formam um conjunto de 17 elementos químicos que inclui o escândio (símbolo químico Sc), o ítrio (Y) e os 15 elementos da série dos lantanídeos [do lantânio (La) ao lutécio (Lu).
A descoberta do mineral gadolinita em 1987, um silicato de cério e ítrio, pelo mineralogista sueco Carl Axel Arrhenius, na localidade de Ytterby, na Suécia, tornou os elementos de TR conhecidos, mas apenas com o uso da espectrografia de raios X, pelo físico inglês Henry M oseley em 1913, foi possível determinar o número exato de lantanídeos que completaria o conjunto de elementos de TR (ROCIO et al, 2012).
Os elementos de terras-raras podem ser agrupados como: Terras-Raras Leves: lantânio, cério, praseodímio e neodímio; Terras-Raras Médios: samário, európio e gadolínio; Terras-Raras Pesados: térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio, lutécio e ítrio. Alguns autores incluem o escândio e o promécio, sendo que este ocorre na natureza apenas em traços nos minerais de urânio, como consequência da fissão espontânea do 238U (OSENTAL, 2008).
O termo “terras-raras” é impróprio para designar esses elementos, que receberam tal denominação em função de serem inicialmente conhecidos na forma de seus óxidos, que se assemelham aos materiais conhecidos como terras. A expressão “raras” também é inapropriada à denominação de tais elementos, visto que os lantanídeos são mais abundantes (com exceção do promécio que não ocorre na