Uso do Flúor em Água de Abastecimento
Artigo: Uso do Flúor em Água de Abastecimento
Discente: Elisa Lorena de Carvalho Campos
Introdução
A prática de adição de Flúor na água de abastecimento - conhecida como Fluoretação - para fins de saúde bucal surgiu em 1945, e, desde que foi recomendada pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), em 1969, tem se espalhado entre vários países do mundo. No
Brasil, a fluoretação das águas de abastecimento é obrigatória, e data dos anos de regime militar. Embora tal prática já esteja consolidada em diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento, e seus benefícios tenham sido comprovados na prática, a fluoretação tem sido cada vez mais questionada por estudiosos que apontam malefícios à saúde atribuídos ao método. Esse artigo visa avaliar sucintamente os posicionamentos acerca da fluoretação e chegar a uma conclusão acerca de sua eficácia.
Prós
Os argumentos a favor da fluoretação são diversos. Dentre os principais, estão os benefícios constatados acerca do efeito preventivo do flúor no surgimento de cáries. Murray e
Rugg-Gunn afirmam: “a adição de 1 ppm de flúor reduziu o acontecimento de cáries em aproximadamente 50%”. Eles continuam: “Não há nenhuma evidência que o consumo de água contendo aproximadamente 1ppm F (em temperatura ambiente) é associada com qualquer efeito danoso”. Além do aspecto médico, a fluoretação é defendida como economicamente eficiente. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, para cada dólar investido na fluoretação, 50 outros são economizados em gastos com tratamentos dentários e outras despesas indiretas. Tais resultados são especialmente vantajosos em locais onde a população não possui tratamento dentário adequado, seja por ignorância, seja pela pobreza. Além disso, o flúor não confere sabor ou odor à água, e é facilmente eliminado pelo corpo.
Contras
Por outro lado, existem grupos de estudiosos que dedicaram várias de suas pesquisas para comprovar os efeitos maléficos do uso do cloro na água