Uso do bico de Bunsen e teste de chama
1. Introdução
No experimento do teste de chama, é possível estudar o conceito do modelo do átomo que se adota na química: o modelo de Rutherford- Böhr. Segundo Böhr, o átomo teria uma eletrosfera composta de camadas energéticas (ou níveis de energia), que contém apenas os elétrons que tem a energia respectiva de cada nível. Sendo assim, em cada órbita o elétron possui energia constante. Para passar para um estado de maior energia, o elétron precisa receber energia de alguma fonte externa, então ao receber a energia, o elétron salta de uma órbita para outra mais afastada do núcleo, ficando então no que se chama de “estado excitado do elétron”. Quando estes elétrons retornam ao seu estado fundamental, eles emitem energia com comprimento característico do elemento e da mudança do nível eletrônico de energia. Tendo como base estas informações, quando borrifa-se soluções na chama fornecida pelo bico de Bunsen, é possível verificar claramente a mudança de cor da chama, que é o que indica o comprimento da onda emitida quando o elétron retornou ao seu estado fundamental, sabendo isto, pode-se então identificar elementos ali presentes.
Figura 1 – Regiões do bico de Bunsen 2. Objetivos
1. Manipular corretamente o bico de Bunsen;
2. Analisar o comportamento da água quando submetida a aquecimento;
3. Verificar a cor da chama quando se borrifa soluções com metais alcalinos e alcalinos terrosos.
3. Parte experimental
3.1. Vidrarias, reagentes e equipamentos
Vidrarias e equipamentos:
Bico de Bunsen;
Béquer de 250 mL;
Termômetro;
Tripé;
Tela de Amianto;
Suporte universal;
Frasco Borrifador;
Cronômetro.
Reagentes usados:
Soluções aquosas de: LiCl, NaCl, KCl, CaCl2, SrCl2.
3.2. Ajuste do Bico de Bunsen
O cuidado e atenção com o bico de Bunsen é necessário para a efetivação do experimento, e alguns cuidados devem ser levados em