USO DE PRO E PREBIÓTICO NO CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama feminino emerge como uma doença de importância cada vez maior em todas as partes do mundo, por sua freqüência elevada e, principalmente, pela dimensão do problema, enfatizando a situação atual de morbidade e mortalidade da doença (INCA, 2003).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que, no ano 2030, podem-se esperar 27 milhões de casos incidentes de câncer, podendo ocorrer 17 milhões de mortes anualmente por esta doença. O maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa e média rendas (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2012).
No Brasil, o câncer de maior incidência, sem considerar os tumores de pele não melanoma, é o de mama em mulheres e nos homens, o de pulmão. Em termos geográficos, as regiões Sul e Sudeste apresentam maior taxa de mortalidade (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2011).
Os fatores de risco associados ao câncer podem ser encontrados no ambiente físico, ser herdados ou representar hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural (INSTITUTO NACIONALDO CÂNCER, 2012).
No Brasil, o câncer de mama figura como o mais freqüente tipo de neoplasia em incidência e mortalidade, entre mulheres. Assim, uma vez reconhecida a elevada incidência e mortalidade do câncer de mama, a prevenção, assim como o controle deste, são de grande relevância, representando um importante problema de saúde pública (INCA, 2000).
Durante muitos anos estudos epidemiológicos evidenciaram um elo entre estilo de vida dos indivíduos, incluindo tipo de alimentação, meio ambiente e hábitos, e a prevalência de certas formas de câncer (DEVANGELIS, 2005). Por haver um aumento na incidência, o câncer se torna um problema relevante. Estima-se que aumentará de 10 milhões de casos em 2000 para 15 milhões, em 2020 (SALGADO, 2007).
Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama, destacam-se os aspectos ambientais, nos quais os fatores dietéticos são potencialmente importantes. A literatura reconhece que os