Uso de epis na construção civil
A grandiosidade de Grande Sertão: Veredas pode ser exemplificada pelas interpretações, que a abordam sob os mais variados pontos de vista, sem jamais deixar de ressaltar a capacidade e a confiança do autor ao ser inventivo. Extremamente erudito, Rosa incorporou em sua obra aspectos das mais diferentes culturas. Disse uma vez que “para estas duas vidas [viver e escrever], um léxico só não é suficiente”
GRANDE SERTÃO: VEREDAS - GUIMARÃES ROSA
"Tivesse medo? O medo da confusão das coisas, no mover desses futuros, que tudo é desordem. E, enquanto houver no mundo um vivente medroso, um menino tremor, todos perigam - o contagioso. Mas ninguém tem a licença de fazer medo nos outros, ninguém tenha. O maior direito que é meu - o que quero e sobrequero -: é que ninguém tem o direito de fazer medo em mim."
Grande Sertão: veredas
Guimarães Rosa
Riobaldo, protagonista do romance Grande Sertão: Veredas, percebe que o medo é contagioso e reconhece o seu direito de não lhe fazerem medo. Munido de tal certeza, embrenha-se por entre as veredas mortas em busca de um pacto com o diabo. Procura uma encruzilhada sombria e permanece a espera do tinhoso.