Uso de EPIS na Construção Civil
Muitas pessoas confundem técnicos em prótese dentária com higienistas dentais ou assistentes. Enquanto os higienistas trabalham auxiliando o dentista no manejo dos pacientes, os técnicos confeccionam próteses sob a supervisão do dentista, mas não interagem diretamente com os pacientes. Esses técnicos estão expostos a inúmeros riscos ocupacionais durante a sua atividade laboral, sendo de fundamental importância que as boas práticas de segurança sejam especialmente importantes naquele ambiente de trabalho.
Substâncias químicas
Uma ameaça à segurança do técnico em prótese dentária é o pó de sílica, utilizado na confecção dos dentes artificiais. Se inalado em grandes quantidades, por períodos prolongados, o pó de sílica pode provocar câncer de pulmão. O metilmetacrilato, usado para confeccionar próteses e placas de mordida, pode ser absorvido pelo organismo, causando irritações na pele e asma. Substâncias químicas usadas na galvanoplastia dos dentes artificiais podem originar vapores ácidos e alcalinos que podem ocasionar o mesmo efeito negativo. Outras substâncias químicas utilizadas para desinfetarem os moldes e peças protéticas, podem conter componentes prejudiciais que, algumas vezes, podem causar problemas pulmonares ou dermatite. Alguns técnicos podem, ainda, apresentar sensibilidade ou alergias relacionadas ao uso das luvas de látex, causando-lhes irritabilidade ou desconforto.
Barulho
Técnicos em prótese dentária também podem ficar expostos a ruídos altos, vindos do jateamento e polimento, durante a confecção dos dentes artificiais. Outros equipamentos do laboratório odontológico podem também ser maléficos à audição.
Patógenos transmitidos pelo sangue
Embora os técnicos em prótese dentária não trabalhem diretamente com os pacientes, eles manuseiam moldes ou equipamentos que foram expostos a materiais de risco biológico como, por exemplo, sangue. Os laboratórios e as clínicas