uso de compensados
Lauro Joaquim Tiago Neto¹, Carlos Eduardo Batista de Oliveira¹, Sybelle Barreira² e Héria Freita³.
INTRODUÇÃO
A espécie florestal Clitoria fairchildiana R. A. Howard, sinonímia C. racemosa Lindl., da família Fabaceae-Papilionoideae, vulgarmente chamada de sombreiro, é muito utilizada na arborização urbana e rural das regiões Sudeste e Norte do Brasil, na reconstituição de áreas degradadas e de preservação permanente, cuja maior ocorrência é na Floresta Ombrófila Densa da Amazônia em formação secundária (LORENZI, 2002).
A germinação das sementes é regulada pela interação da sua qualidade fisiológica e das condições ambientais, sendo que cada espécie vegetal exige um conjunto de requisitos específicos quanto à disponibilidade de água, temperatura, luz e profundidade de semeadura para a ocorrência do processo de germinação de suas sementes (CARVALHO & NAKAGAWA, 2012).
A profundidade de semeadura é especifica para cada espécie e, quando adequada, propicia uniformidade de germinação e emergência de plântulas (SOUSA et al,. 2007).Profundidade de semeadura excessiva pode impedir que a plântula ainda frágil, consiga emergir, além disso, conforme Silva e Silva et al. (2009) a camada espessa do solo pode impedir que as sementes menos vigorosas não complementem a germinação ou origem deformidades na plântula, bem como aumentar o período de suscetibilidade a patógenos. Em contrapartida, se a profundidade de semeadura for reduzida, predispõe as sementes a qualquer alteração ambiental, como excesso ou déficit hídrico ou térmico, as quais podem dar origem a plântulas menos vigorosas (TILMANN et al., 1994) ou podem facilitar o ataque de predadores, danos decorrentes da irrigação, ou ainda, a exposição da radícula, causando sua destruição (JELLER; PEREZ, 1997).
Assim a profundidade ideal de semeadura é aquela que