Uso de calculadora em salas de aula
Adriano Augusto Vasco Gouveia¹
Relatório de apoio à usualidade de calculadoras no ambiente educacional de graduação como ferramenta auxiliadora na formação acadêmica e profissional. Focada no auxilio ao docente quanto os benefícios da mesma.
¹ Profissional técnico no ramo de engenharia civil, onde atuou ao longo de mais de oito anos no setor, desenvolvendo projetos de obras e planejamento. Estudante de engenharia civil, 3º período na Universidade Mauricio de Nassau. (2012) Email: adriano.gouveia@hotmail.com
Nossa prática no cotidiano das escolas e de seus entornos nos dá elementos a partir dos quais articulamos falas sobre esse cotidiano. Se nos perguntam “qual sua concepção sobre Matemática?” todo leque de frases prontas nos surge. São frases préelaboradas, frequentes no nosso dia-a-dia, nas documentações oficiais, nos projetos pedagógicos, nos discursos competentes dos técnicos e pesquisadores. Frases que insistentemente transitam nos corredores das escolas e tornam-se jargões, toadas que vão perdendo seu encanto motivador e tornam-se sentenças sem significado que só atestam uma nossa capacidade de nos reconhecermos como membros de uma determinada comunidade que nos aceita por repetirmos, insistentemente, esses mantras obrigatórios. Vicente Garnica – Um tempo, dois ensaios.
¹ Apesar do uso da calculadora ter se tornado comum no nosso cotidiano, a instituição escolar tem persistido, na melhor das hipóteses, em ignorar a sua existência, pois ainda chega a proibir o seu uso. Segundo Pucci: “o problema mais sério aqui é, creio eu, fingir que a calculadora ainda não foi inventada. A escola (digo, o professor de matemática, principalmente) enxerga a calculadora como um objeto impuro, pornográfico, a ponto de bani-la da sua sala de aula”. Ubiratan D'Ambrósio enfatiza a importância da inserção da tecnologia na vida da criança. Usualmente, no âmbito escolar, temos construído significados que