Uso da libras em sala de aula
Num contexto histórico de educação, nem sempre se fez presente a necessária valorização da linguagem de libras, pode-se considerar que é relativamente nova a proposta de incluir na educação essa linguagem dos sinais e suas maneiras de adapta-la a fim de tornar acessível aos conteúdos baseados nos parâmetros curriculares nacionais.
Em uma perspectiva atual de inclusão que se pauta em ensinar tudo para todos, o principal objetivo está além do simples fato de acreditar no potencial de cada indivíduo. Incluir deve propor a busca do que deve ser ensinado como prioridade para o desenvolvimento da autonomia necessária de forma abrangente, no que diz respeito a conhecimento de mundo e específico do que se pretende para cada pessoa em seu ambiente social e cultural.
Entende-se nesse processo de estudos sobre o ensino de libras no Brasil, que aceitar a adaptação curricular é nada mais do que uma viável linha da inclusão que entende a linguagem de libras, não apenas como sinais de comunicação expressa pela deficiência, mas sim uma forma de ler e interpretar o mundo ao redor com suas funções correlativas ao meio que o educando está inserido.
Um ambiente acolhedor e desafiador é o que se pode construir quando compreendemos o real significado de trazer a realidade do ensino adequado para cada aluno. Os desafios precisam estar presentes dentro de uma ótica inclusiva, mas que não subestimem a capacidade de compreensão e construção de ideias dentro do processo de ensino-aprendizagem. É importante ressaltar que o desafio para um aluno com deficiência auditiva de ler e interpretar um mundo em que não se ouve muito ou quase nada, já é por si só um fator desanimador que amplia a dificuldade quando esta não está sendo levada em conta no preparo e planejamento das aulas para tais alunos.
O Educador que compreende a função de mediador do processo da aprendizagem, não se limita a criar estereótipos de alunos que sejam meramente espectadores e receptores de conteúdos, mas sim