Usinas de reciclagem de resíduos da construção civil
1883 palavras
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Áurio Gonçalves da Rocha Neto (1), Jorge Luís Koerig Pedroso(1) neto_gremioo@hotmail.com, jorge_koerig@hotmail.com(1) Acadêmicos do curso de Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Pato Branco.
Resumo: O presente artigo discute o tema relacionado à Engenharia Civil, Meio Ambiente e Economia, trazendo à tona as vantagens de se reciclar resíduos de construção e demolição para a sua reutilização.
Palavras-chave: Usinas de reciclagem. Resíduos da construção civil. Recursos naturais renováveis. Agregados graúdos.
1 Introdução
A preocupação com resíduos de maneira geral é relativamente recente no Brasil. Diferente de países como os Estados Unidos da América, onde no final da década de 1960 já existia uma política para resíduos, o Programa Brasileiro de Reciclagem ainda não saiu do papel.
A reciclagem de resíduos da construção e demolição (RCD) vem da antiguidade. Foi empregado na reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial. Atualmente é praticado amplamente na Europa, especialmente na Holanda.
A reciclagem de resíduos de construção encontra-se em estágio relativamente avançado. Diversos municípios brasileiros já operam com sucesso, centrais de reciclagem do resíduo da construção e demolição, produzindo agregados utilizados predominantemente como sub-base de pavimentação.
2 Resíduos Gerados Na Construção Civil
A massa de resíduos gerados da construção civil nas cidades é igual ou superior à massa de resíduos domiciliares. Assim, estima-se que em cidades de médio e grande porte a massa de resíduos varia de 41% a 70% da massa total de resíduos sólidos urbanos.
Internacionalmente, as estimativas variam entre 130 e 3000 kg/hab.ano. Para o Brasil as estimativas citadas de Pinto (1999) e outras obtidas nas cidades de Santo André, São José dos Campos, Belo Horizonte e Salvador variam entre 430 kg/hab.ano até 760 kg/hab.ano, observando um valor coerente com as estimativas estrangeiras.
Na tabela 1 pode-se