Usinas de Açúcar e Álcool
A utilização do bagaço da cana-de-açúcar como combustível nas caldeiras no processo de geração de energia termoelétrica, proporciona não só um fim aos resíduos da produção do açúcar e do álcool, como também produz energia limpa e renovável, sendo isto um dos principais estímulos aos investimentos nessa área.
Assim, é fundamental entender o funcionamento dos geradores termoelétricos das usinas de açúcar e álcool, bem como das caldeiras, para então, projetar-se sistemas de instrumentação, controle e automação, garantindo a eficiência e segurança do processo.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 1
2 DESENVOLVIMENTO 2
2.1 Funcionamento de um gerador termoelétrico de usinas de açúcar e álcool 2
2.2 Funcionamento de uma caldeira de usina de açúcar e álcool 3
2.3 Projeto da instrumentação, controle e automação de uma caldeira 4
3 CONCLUSÃO 5
4 BIBLIOGRAFIA 5
1 INTRODUÇÃO
No processo de produção do açúcar e álcool, mostrado na Figura 1, é gerado o bagaço, resíduo fibroso de celulose resultante da moagem da cana-de- açúcar. Cada tonelada de cana processada produz de 240 kg a 280 Kg de bagaço. [1]
Unindo a necessidade de descarte do bagaço com o potencial energético representado pela biomassa obtida pelo processamento desse resíduo, as usinas alcançaram não só autossuficiência em energia, como também a comercializam.
O processo de cogeração transformou-se em um dos principais estímulos aos investimentos na produção de energia a partir da cana-de-açúcar por parte das usinas de açúcar e álcool. [2]
Figura 1 - Esquema do processo de cogeração de açúcar, álcool e energia
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Funcionamento de um gerador termoelétrico de usinas de açúcar e álcool
O funcionamento do gerador termoelétrico baseia-se no princípio do Ciclo de Rankine, estudado na disciplina de Fenômeno dos Transportes 6. O Ciclo de Rankine é um modelo ideal do ciclo das usinas de potência a vapor real, indicado e