Usinagem de materiais sinterizados
A sinterização é um processo no qual pós com preparação cristalina ou não, uma vez compactados, recebem tratamento térmico, no qual a temperatura de processamento é sempre menor que a sua temperatura de fusão. Este processo cria uma alteração na estrutura microscópica do elemento base. Isto ocorre devido a um ou mais métodos chamados "mecanismos de transporte". Estes podem ser consecutivos ou concorrentes. Sua finalidade é obter uma peça sólida coerente. Durante o processo ocorrem várias reações no estado sólido do elemento que são ativadas termicamente. Algumas podem ocorrer espontaneamente quando a base atinge uma temperatura determinada. Um fator determinante nessas reações é a quantidade de fundentes a qual é usada no processo
2. Usinagem
Embora uma das grandes vantagens da metalurgia do pó seja a de permitir a produção de peças na forma e dimensões definitivas, dentro de estreitas tolerâncias dimensionais, ainda assim, frequentemente é necessário aplicar-se operações de usinagem, com o objetivo, por exemplo, de produzir ângulos reentrantes, sulcos anulares, orifícios laterais, roscas e peculiaridades similares. A rigor, não se pode aplicar as mesmas regras ou príncipios na usinagem de peças sinterizadas, quando comparadas às peças obtidas pelas técnicas convencionais, devido essencialmente à presença da porosidade, pois é obvio que uma operação de usinagem pode causar o fechamento da porosidade superficial e, na eventualidade desta porosidade ser uma caracterítica desejável, fica eliminada uma função objetiva do material. É obvio também, que quanto mais a densidade da peça sinterizada estiver próxima da densidade teórica da liga ou do metal considerado, tanto mais fácil sera a usinagem, dentro, é claro, das restrições ou dificuldades impostas pela natureza do material sob usinagem. Nas operações de torneamento, por exemplo, deve-se empregar altas velocidades de corte e pequenos avanços. A retificação deve ser realizada com