Usina Museu de Arte Contemporânea | Ana Isabel Oliveira
1.2. A evolução dos Museus e Espaços de Exposição Se no passado o museu já foi comparado a um templo, os novos museus apontam para uma analogia com mercados e teatros (CASTILLO, 2008), em razão do acréscimo de novas necessidades às consideradas tradicionais e meramente museológicas, como a conservação e preservação de acervos; e museográficas, como exposições de acervos com raízes históricas e culturais. Essas novas necessidades podem ser entendidas como conferências, concertos, ações culturais, representações e pesquisas. A formação de empresas culturais, o fortalecimento do mercado de consumo cultural, bem como a criação de exposições itinerantes e temporárias vinculadas às transformações artísticas, fizeram com que os espaços expositivos adquirissem um novo caráter, exigindo uma reformulação tanto de suas antigas exigências quando da necessidade de ampliação de seus limites no mundo contemporâneo. Os espaços de museus passam a ser considerados organismos vivos (RAINER, 2004), voltados não só para a exibição de objetos, mas também à representação de imagens; em que exibem e conservam, mas também divulgam e difundem