Usina hidroelétrica henry borden
O complexo Henry Borden, localizado no sopé da Serra do Mar, em Cubatão, é composto por duas usinas de alta queda (720 m), denominadas de Externa e Subterrânea, com 14 grupos de geradores acionados por turbinas Pelton, perfazendo uma capacidade instalada de 889MW, para uma vazão de 157m3/s. Desde outubro de 1992, a operação desse sistema vem atendendo às condições estabelecidas na Resolução Conjunta SMA/SES 03/92, de 04/10/92, atualizada pela Resolução SEE-SMA-SRHSO-I, de 13/03/96, que só permite o bombeamento das águas do Rio Pinheiros para o Reservatório Billings para controle de cheias, reduzindo em 75% aproximadamente a energia produzida em Henry Borden.
Muita gente não sabe, mas ao lado da Usina Hidrelétrica Henry Borden, dentro da montanha, existe uma outra usina, com a mesma capacidade e em funcionamento. Assim, se a usina externa fosse destruída por um bombardeio, o abastecimento elétrico do pólo industrial de Cubatão e da capital paulista continuaria garantido, além do custo construtivo e de manutenção ser bem menor. Mas o complexo ganhou fama internacional também pelo fato de em sua construção ter sido invertido o curso de um rio, o Pinheiros, para formar uma represa que despejaria suas águas montanha abaixo, permitindo a geração de energia.
Os responsáveis por essas grandes obras de engenharia foram o engenheiro Asa White Kenney Billings e Henry Borden, cujos nomes foram depois perpetuados no nome da represa e da usina..
A partir de 1992, em decorrência de problemas de poluição aquática na Grande São Paulo, a usina foi proibida - por dispositivo na Constituição Paulista - de bombear água da represa Billings em plena capacidade, a não ser em situações de blecaute ou de excesso de água que comprometa a segurança da