Usina Hidrelétrica de Belo Monte
a) Histórico do Projeto
A hidrelétrica de Belo Monte possuirá uma capacidade para abastecer mais de 26 milhões de habitantes. A construção da hidrelétrica ocupará as regiões dos municípios paraenses de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitório do Xingu. O primeiro projeto para a Usina foi na data de 1989, mas foi mantido em aberto em função de protestos da população indígena, apoiados pelo cantor Sting.
Considerada como a terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte propõe o barramento do rio Xingu com a construção de dois canais que desviarão o leito original do rio, com escavações da ordem de grandeza comparáveis ao canal do Panamá. A represa de Belo Monte deve gerar, em média, 4,5 mil megawatts (MW) de energia e deverá ter uma capacidade instalada de 11 mil MW nas épocas de cheia do rio Xingu.
O custo total da obra deve ser de R$ 19 bilhões, o que torna o empreendimento o segundo mais custoso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), atrás apenas do trem–bala.
A barragem principal da Usina de Belo Monte será construída no Rio Xingu, a 40 km da cidade de Altamira. O projeto prevê a construção de duas casas de força, a principal será instalada no Sítio Belo Monte e a secundária junto ao Reservatório do Xingu.
As principais questões que cercam a construção da Belo Monte é a destruição de áreas indígenas, que obrigariam os índios a se realocarem, assim como parte da população da cidade de Altamira, o equivalente a 20.000 pessoas; assim como o alagamento de áreas verdes preservadas. Há uma movimentação e debate constante, principalmente com a contestação do projeto por parte de organizações ambientalistas e estudiosos. Estes afirmam que o desvio de parte do leito do Rio Xingu irá reduzir o escoamento da água para parte da região, o que afetará a fauna e a flora da região.
b) Justificativas para a sua construção
Segundo o site www.conservação.org, o governo defende a