Uréia na Alimentação de Ruminantes
Programa de Pós-Graduação em Produção
Animal
Disciplina: Produção Ecológica de Leite
Uréia na Alimentação de
Ruminantes
Heráclito Lima de Souza Costa
Zootecnista, Mestrando em Produção Animal
Introdução o As despesas com a alimentação contribuem de forma significativa nos custos de produção da atividade pecuária. o Entre os itens que compõem a dieta de bovinos, os suplementos protéicos geralmente são os mais caros.
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Introdução o A utilização de alimentos alternativos que substituam as fontes de proteína utilizadas na alimentação de ruminantes desperta grande interesse para atividade pecuária. 3
Introdução o Os microrganismos do rúmen têm capacidade de transformar o nitrogênio da dieta em proteína de boa qualidade. NITROGÊNIO
NITROGÊNIO PROTÉICO
Ex.: farelo de soja, farelo de algodão, farelo de amendoim. forragens, outros.
NITROGÊNIO NÃO-PROTEICO
(NNP)
EX.: uréia, ácidos nucléicos, nitratos, nitritos, sais de amônia, aminoácidos e outros.
PROTEINA VERDADEIRA
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Introdução o A uréia foi descoberta por Hilaire Rouelle em 1773, mas só foi sintetizada artificialmente 1828, por Friedrich
Wohler.
o A sua produção em escala industrial iniciou-se em 1870, quando Bassarow conseguiu sintetizá-la a partir do gás carbônico e da amônia.
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Introdução o A utilização da uréia na alimentação de ruminantes só teve início em meados de 1914.
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Introdução o A uréia tem sido utilizada como um equivalente protéico por dois motivos.
1°) Econômico – Redução do custo da ração.
2°) Nutricional – Elevar os teores de proteína degradável no rúmen (PDR) e também o teor de nitrogênio (N) de volumosos de baixa qualidade.
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Características químicas da uréia o A uréia é um composto orgânico cristalino, de cor branca, solúvel em água e álcool.
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Características químicas da uréia o Quimicamente é classificada como amida e, por isso, é considerado um