urna funeraria
“Pelas características, possivelmente é uma urna de tradição aratu, com idade estimada de 1.500 a 2 mil anos do tempo presente”, informa o historiador e estudante de arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marcos Antônio da Silva, que pesquisa o assunto. A borda mais fina é outro indício da origem tapuia. A urna funerária dos índios tupis-guaranis tinha a borda mais espessa, compara Marcos Antônio.
De acordo com ele, a urna pré-histórica foi localizada em 1993, na Ilha de Itamaracá, município próximo de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, por um homem que tirava areia na Praia de Enseada dos Golfinhos. Estava fechada por uma tampa e enterrada a uma profundidade de mais de dois metros. ma urna funerária indígena, do período anterior à chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, encontra-se exposta ao público na Casa do Patrimônio de Igarassu (Sobrado do Imperador), no Sítio Histórico da cidade, até o próximo dia 30. O artefato, feito de argila, tem formato de pera e está sendo associado aos tapuias, grupo de índios que não falavam a língua tupi. Fragmentos de ossos humanos, dentes e a conta de um colar, encontrados dentro do vaso, também fazem parte da mostra.
“Pelas características, possivelmente é uma urna de tradição aratu, com idade estimada de 1.500 a 2 mil anos do tempo presente”, informa o historiador e estudante de arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marcos Antônio da Silva, que pesquisa o assunto. A borda mais fina é outro