ureia na pecuaria
Alunos: Luís Henrique, Paulo, Sebastião, Douglas, Ivaeli e
Turma: 5 Turnos: Vespertino
Ureia na Pecuária
Três Lagoas MS / Novembro de 2011
Ureia na pecuária
Para que essa tecnologia dê resultado, é fundamental dispor de pastagens com boa disponibilidade de forragem, ou seja, bastante pasto seco. Ela é bastante simples e de baixo custo, consistindo em misturar a ureia pecuária com o sal mineral. Essa mistura tem por objetivo fornecer a proteína de que o animal precisa e não encontra na pastagem seca, cujo teor proteico é baixo. O uso da ureia pecuária no sal estimula o animal a aumentar o consumo de forragem.
Com esse manejo, os animais podem ter algum ganho de peso, mas seguramente, se eles perderem peso, será muito menos do que sem o uso da ureia pecuária. Além disso, se os animais consomem maior quantidade de forragem na estação seca, menos ficará de sobra, e o pasto não mais precisará ser queimado para eliminar o excesso de material morto.
Quando usar: o fator tempo
O uso da ureia pecuária deve ser feito quando o pasto floresce e começa a secar. Isso acontece a partir de maio/junho, nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na Região Nordeste, a partir de julho e, na região Norte, a partir de agosto/setembro. Nesse momento, e sem esperar que os animais comecem a perder peso, inicia-se o fornecimento de ureia pecuária no sal mineral, da seguinte forma: na primeira semana, deve-se misturar 9 kg de sal mineral com 01 (um) kg de ureia pecuária; na segunda semana, 8 kg de sal mineral e 2 kg de ureia pecuária; na terceira semana, 7 kg de sal mineral e 3 kg de ureia pecuária; na quarta semana, 6 kg de sal mineral e 4 kg de ureia pecuária.
Cuidados com a mistura
Consumida em quantidade excessiva, a ureia pecuária é tóxica para os animais, daí a necessidade de misturar bem os dois ingredientes. O composto de sal mineral e ureia pecuária devem ser fornecidos de forma contínua, sem interrupção, até o início das