Ureia na alimentação de ruminantes ( resumo )
ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO
UREIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINATE
ALUNOS: Gutemberg Honorio
Vitor de Almeida
Eudes Lellis
PROF.ª: Eliene Miyagi
Goiânia, Novembro de 2013
INTRODUÇÃO
A uréia é um composto nitrogenado e não-protéico que se apresenta em estado sólido, na cor branca, sendo higroscópica e solúvel em água, álcool e benzina, sua forma química é NH2CONH2.
Quando ingerida, é hidrolisada em amônia, que é tóxica. Porem os ruminantes através da simbiose com microrganismos naturalmente presente no rumem-retículo conseguem utilizar essa amônia. Esses microrganismos empregam a amônia como substrato para a síntese de suas próprias proteínas. Quando esses microrganismos passam com o bolo alimentar para o abomaso e duodeno, são então digeridos pelo ruminante, que assim pode se beneficiar da proteína microbiana, de alta qualidade.
Deis da Primeira Guerra Mundial a ureia tem sido utilizada na pecuária como uma fonte alternativa de proteína .É uma tecnologia simples e acessível a qualquer produtor, tem baixo custo de aquisição e de implantação, sua utilização promove a redução das perdas de peso dos animais no período seco, quando as forrageiras apresentam baixas taxas de crescimento e baixos níveis de proteína, e também mantém e/ou estimula a produção de leite. Desta forma, o uso da uréia na dieta desses animais apresenta-se como um método de economia, permitindo poupar insumos normalmente utilizados na alimentação humana e de outros animais monogástricos.
DISCUSSÃO
Como 46,4% da uréia é composta de N, o seu equivalente protéico é de 290% (46,4 x
6,25), ou seja, 1,0 g de uréia presente no rúmen, pode ser capaz de gerar até 2,9 g de proteína microbiana, de valor biológico satisfatório. Respeitando-se as limitações de sua utilização na dieta de ruminantes, representa uma boa fonte protéica e de custo relativamente baixo, quando comparado a outras fontes deste nutriente.