Urbanização e dinâmica geomorfológica no nordeste brasileiro: análise comparativa de dois cenários
VOLUME 2 | Nº 1 - MAIO/2007 ISSN 1980-5861
I Simpósio de Geografia Física do Nordeste 28 de abril - 01 de maio de 2007 Universidade Regional do Cariri Suplemento Especial
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Simone Cardoso Ribeiro, Alexsandra Bezerra de Souza, Theóphilo Michel A. C. Beserra
Universidade Regional do Cariri, Laboratório de Analise Geoambiental / Departamento de Geociência - Crato, CE, Brasil
Universidade Regional do Cariri - Lab. Análise Geoambienta/ Depto. de Geociências Rua Cel Antonio Luiz, 1161 Pimenta - Crato/Ce - CEP: 63100-000 –Tel (88) 3201.1204 - Ramal 2786
Universidade Regional do Cariri - URCA
CADERNOS DE CULTURA E CIÊNCIA
Vol. 2- Nº 2 maio 2007
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Urbanização e Dinâmica Geomorfológica no Nordeste Brasileiro: análise comparativa de dois cenários
Antonio Carlos de Barros Corrêa Roberta Cavalcanti de Souza Cavalcanti Renata Nunes Azambuja
Universidade Regional do Cariri - URCA
Urbanização e Dinâmica Geomorfológica no Nordeste Brasileiro: análise comparativa de dois cenários CADERNOS DE CULTURA E CIÊNCIA
Vol. 2- Nº 2 maio 2007
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Introdução
Dentre os conceitos geomorfológicos que recentemente emergiram na geografia física de filiação sistêmica, o de sensitividade ambiental é de fundamental importância para a compreensão da processualidade peculiar aos ambientes urbanos. Este conceito refere-se à magnitude da resposta de uma dada paisagem às influências externas, ou seja, aos inputs de energia.
Autores como Brunsden (2001) e Slaymaker e Spencer (1998) consideram que se uma paisagem é altamente sensível os impactos das alterações no sistema climático ou aqueles decorrentes das atividades humanas será particularmente forte. Se uma paisagem possui baixa sensitividade seria pouco justificável investir tempo e recursos no monitoramento de suas respostas às mudanças ambientais globais, por exemplo. A resistência às mudanças pode ser medida pela magnitude das respostas dos sistemas e