urbanização Impactos sobre a população
Com a realização do HABITAT II, em Istambul, espera-se algo assemelhado. Muitas avaliações e recomendações, mas reduzidas implementações de políticas públicas ue efetivamente reduzam os avassaladores problemas sócio-ambientais em todos os quadrantes do planeta.
Neste trabalho avalia-se que, para não incorrer em neomalthusianismo, deve-se atentar mais para os impactos sobre ou na população do que nos impactos ambientais da população. Considera-se que há um intrincado elo de relações entre o homem e a natureza, com impactos recíprocos. Propugna-se, portanto, por mudançase transformações capazes de levar a urbanização para o âmbito de políticas compreensivas, com visão de totalidade, que possa ampliar a inclusão da massa empobrecida na cidadania plena, o que implicará melhor acesso aos bens e serviços socialmente constituídos, como educação, moradia, serviços de saúde e meios de consumo coletivo
(água, esgoto, transportes, etc.). Uma população menos desassistida poderá ser mais produtiva, sugerindo-se que saberá, também, achar caminhos menos depredadores da natureza, nela o homem incluído.
UNITERMOS _ Urbanização, impactos ambientais, migrações, gestão do território, políticas públicas compreensivas pós a realização da ECO/92 e em face da crescente preocupação com questões ambientais, faz-se oportuno refletirmos sobre as problemáticas de qualquer origem, apontando os meios eficazes para o aproveitamento de recursos, e urbanizarmos sem degradar o ambiente.
Primeiramente, deveremos libertar-nos do viés malthusiano pelo qual, por vezes, se atribui à população um potencial predatório em função da pressão originada por seu próprio crescimento demográfico. Claro está que grandes massas populacionais