Urbanização associada ao planejamento urbano
Fenômenos como a industrialização, o crescimento demográfico e alta taxa de natalidade são determinantes na formação dessas cidades, que resultam, no entanto, da integração de diversas dimensões sociais, econômicas e culturais em que se desempenham papéis relevantes às condições políticas da nação.
O primeiro país do mundo a se urbanizar foi a Inglaterra, que em 1850 já possuía mais de 50% de sua população urbana. Na maior parte dos países desenvolvidos, no entanto, a urbanização acelerada só aconteceu a partir da segunda metade do século XIX.
No Brasil a urbanização teve início na década de 30, associada à intensificação do processo de industrialização, sobretudo após a 2ª Guerra Mundial. Em 1940, 31 % da população brasileira vivia nas cidades e atualmente mais de 80% da população já vive nas cidades do país.
Com a continuidade do processo de urbanização, a cidade se transforma de diversas formas: setores urbanos se especializam; as vias de comunicação se tornam mais racionais; criam-se novos órgãos administrativos e aperfeiçoam-se as indústrias.
As características principais da urbanização contemporânea são sua velocidade e generalização, o que acarretam grande sobrecarga para a rede de serviços públicos, acentua os contrastes entre zonas urbana e rural e aprofunda as insuficiências econômicas de produção, distribuição e consumo. Os sistemas de produção chegam a um ponto extremo, enquanto as necessidades de consumo passam por intensa vitalização. Todos esses fatores acabam por produzir um desequilíbrio.
Esse desequilibro se intensifica, quando as modificações de âmbito sociais e econômicas não