Urbanismo em Questão
DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO DE TECNOLOGIA – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: URBANISMO II - Código: IT846 – T/P T02
Professor: D. Sc. HUMBERTO KZURE-CERQUERA Aluno: THAÍS LIMA – Matrícula: N° 201225522-1
Urbanismo em questão - Orientações teóricas do urbanismo na América Latina nas primeiras décadas do século XX. As diversas frentes influenciadoras acarretaram em diferentes etapas nos processos de urbanização das cidades latino-americanas. O texto trata do percurso, e considera as consequências notórias até hoje. A revolução industrial do século XIX incentivou o crescimento das cidades como meios de adaptação aos novos modos de vida. Nas décadas de 1920 e 1930 fatores como migração campo-cidade e demanda de mão-de-obra continuavam a provocar o aumento dessa densidade demográfica, fazendo requererem-se assim planos urbanos para melhor ordenação. Cidades em expansão como Buenos Aires, Santiago, Cidade do México, São Paulo, Bogotá, Caracas atingiram elevados números de habitantes na década de 1930, por exemplo.
A "geração de urbanistas criollos" sustentava propostas europeias de higiene urbana; como o caso do desmonte do Morro do Castelo, onde se retiraram as populações residentes a fim de se obter uma explanada passível de urbanização (os morros atrapalhavam as malhas segundo os planos sugeridos; os mangues, formados pelas inúmeras baias, tornavam dificultosa a infraestrutura).
Como comemoração do centenário das cidades latinas, buscou-se um melhoramento das infraestruturas, como é o caso dos Boulevards de São Paulo, baseado nos princípios de Camilo Sitte e no movimento estadunidense "City Beautiful", que tinha como premissa o embelezamento e grandeza monumental das cidades.
Outras tendências surgiriam para as transformações das cidades. Devido às expansões das áreas residenciais alguns planos se assemelhariam às "Garden Cities" de Ebenezer