Urbanismo 7 Semestre
Justificativa: Sempre que há a expectativa do início de algo grande, como uma novidade no mercado externo ou a implantação de um empreendimento de influência em todo o território nacional, cria-se uma especulação: imagina-se que a população irá aumentar e consumirá mais, a economia vai esquentar, o local terá mais investimentos, etc., e assim se inicia o boom imobiliário. As cidades brasileiras ficam sempre a mercê da regra do mercado: este escolhe onde quer colocar seus empreendimentos e a população de baixa renda se encaixa onde consegue ou vai para a periferia, tudo resultado da ausência de um planejamento prévio com diretrizes para este crescimento.
As maiorias das grandes cidades apenas apresentam projetos para corrigir os erros cometidos devido ao crescimento desordenado, por exemplo: alargamento de vias, pois as antigas não suportam a nova demanda do bairro que verticalizou descontroladamente; linhas de transporte coletivo de alta capacidade implantados apenas onde o trânsito já está insuportável; canalização de esgotos e outros investimentos em saneamento básico para populações que já residem precariamente no local há vários anos; etc.
Objetivo: Na expectativa de mudar esse quadro, este estudo surgiu a partir da observação das mudanças dramáticas que estão ocorrendo na Região Metropolitana da Baixada Santista para poder propor hipóteses de diretrizes de crescimento urbano para a Baixada Santista se estruturando em uma rede de transporte metropolitano intermodal, enquanto ainda se está em um momento inicial, onde ainda se pode pensar em propostas de planejamento e não apenas planos corretivos.
A região está sofrendo forte influência no mercado imobiliário pela expectativa da instalação da unidade de exploração e produção de Petróleo e Gás Natural na Bacia de Santos após a descoberta das camadas do pré-sal, com sede administrativa da Petrobras prevista no centro de Santos, onde estão previsto aproximadamente seis mil empregos diretos além dos