Upp na visão da população
Retirado do site UOL uma sequência de reportagens sobre a vida dos moradores das comunidades do Estado do Rio de Janeiro, nos faz refletir sobre a maneira em que a desigualdade social, falta de oportunidades, Políticas Sociais posta em prática e principalmente como o Tráfico destruíram os “sonhos” dessas pessoas que habitam nessas áreas dominadas por facções.
As UPPs com toda certeza não é a solução de todos os problemas diários das comunidades pacificadas, mas na visão de alguns moradores é um começo. Veja a seguir as reportagens do site Uol.
"Esperamos sempre o melhor"
Um dia após a ocupação, moradores das duas comunidades ainda tentam assimilar como será a vida por lá. E estão receosos em dar declarações. Uma moradora da comunidade Pavão Pavãozinho, que preferiu não se identificar, tem esperanças de que a paz chegue à favela. "Eu acredito que a presença da polícia trará mais tranqüilidade para nós e nossos filhos. Esperamos sempre o melhor", disse.
O presidente da Associação de Moradores da comunidade Dona Marta, José Mário Ilário, falou que a presença da polícia pacificadora na favela tem aprovação "de 98%" dos moradores. A PM ocupa o local desde novembro do ano passado. No entanto, ele faz uma ressalva. "O policiamento foi bom, mas a gente precisa de mais atuação do governo em educação e projetos sociais", cobrou.
A ocupação
Durante a ocupação da PM nas comunidades de Copacabana e Ipanema, os traficantes receberam a polícia com tiros. Um homem foi morto e outro, com mandado de prisão expedido anteriormente, preso. Segundo a polícia, os dois tinham ligação com o tráfico de drogas.
Até o final da tarde desta terça-feira, quatro granadas, duas pistolas, uma carabina 38, uma escopeta 12, uma metralhadora 9 mm, e uma sub-metralhadora 9 mm foram apreendidos. Segundo a polícia, o armamento estava num saco enterrado em uma terreno baldio no alto do morro Pavão-Pavãozinho.
Além disso, foram encontrados também 498 sacolés de