unção
Profetas, reis e sacerdotes eram as pessoas mais comumente ungidas, pois tinham serviços especiais a realizar diante de Deus e da nação:
“A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.” (1Rs 19.16)
“Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Ramá.” (1Sm 16. 13)Vemos também que no Antigo Testamento se ungiam objetos que teriam um uso sagrado. Era uma espécie de unção especial com um óleo especial que só era usado para esse fim. “E tomarás o óleo da unção, e ungirás o tabernáculo e tudo o que nele está, e o consagrarás com todos os seus pertences; e será santo.” (Ex 40. 9)
Algumas igrejas ainda mantém o costume de ungir pessoas e objetos, porém, creio que, após Jesus Cristo, a unção que devemos buscar é aquela que Deus nos dá através do seu Espírito. Os símbolos rituais não são mais necessários, pois Cristo é a unção única e definitiva. “Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.” (1Jo 2. 27)
Algumas “unções” citadas na modernidade que, segundo alguns dizem, são manifestações do Espírito de Deus, tais como, unção do riso, unção do leão, unção da casa própria, unção de Abraão, unção do cair no Espírito, etc., são estranhas ao que a Bíblia chama de unção. São manifestações carnais e sem