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Walmart e McDonald´s!...Às vezes, podemos estar consumido algo que foi produzido com trabalho escravo e indiretamente contribuindo para que isso ocorra! Muitos trabalhadores quando chegam vão trabalhar em fazendas de difícil acesso, com uma jornada de trabalho desumana, comendo muitas vezes comida estragada, morando debaixo de barracas rasgadas, sem banheiro ou água tratada!E sendo vigiado o tempo todo por pistoleiros que ameaçam de morte quem reclamar das condições de trabalho ou quem tentar fugir! Só para se ter uma idéia o Estado do Pará é o campeão em denúncias de trabalho escravo. De 2003 a 2011, em todo Pará, foram denunciados 937 casos, envolvendo 20.801 trabalhadores, 9118 trabalhadores libertados e 474 casos fiscalizados. No Brasil, neste mesmo período foram 1993 denúncias, neste sentido o Pará representa 45% destas denúncias. Na nossa região em 2011 houve atendimento há 29 trabalhadores, sendo 11 denúncias de Trabalho Escravo. As denúncias provêm dos municípios de São Félix do Xingu,
Água azul do Norte, Rio Maria e de Xinguara A maior incidência de casos de Trabalho
Escravo se dá na pecuária (76%), em segundo lugar nas carvoarias (12%), e em terceiro o desmatamento com 6%
Trabalhadores sem registro em carteira, ausência de água potável, de instalações sanitárias nas frentes de trabalho, de locais para refeições, de equipamentos de proteção individual e de ferramentas de trabalho foram as principais irregularidades detectadas pela fiscalização, que comprovou a degradância das condições do meio ambiente de trabalho. Segundo a procuradora do Trabalho Guadalupe Louro Turos Couto, a equipe flagrou as irregularidades nos primeiros dias de execução do serviço na fazenda Marrecas, de propriedade da empresa Erbas Agropecuária S/A. “As circunstâncias impostas