universitario
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Poluição do Solo
O solo é um componente essencial para os ecossistemas terrestres devido ao crescimento das plantas e aos ciclos biogeoquímicos dos nutrientes. Da área total da massa da terra (13,07
×109 ha), apenas 11,3% é cultivada pela agricultura; as pastagens permanentes ocupam
24,6%, as florestas e matos 34,1% e “outras utilizações” incluindo centros urbanos / industriais e estradas e caminhos ocupam 31%1. Se olharmos para o solo como um recurso, ele é de extrema importância para a produção de alimentos (vegetais e animais) e para a produção de madeira. Assim, é essencial que a capacidade produtiva do solo a nível mundial não seja danificada. A poluição, juntamente com outros tipos de degradação, tais como a erosão do solo e o contínuo aumento da urbanização, coloca uma séria ameaça à sustentabilidade do solo como recurso.
Em comparação com o ar e a água, o solo é muito mais variável e complexo na sua composição e funções como sumidouro de poluentes, um filtro que retarda a passagem de produtos químicos para as águas subterrâneas e um bio-reactor no qual muitos poluentes orgânicos são decompostos. Como consequência da sua localização, na interface entre a terra e a atmosfera, o solo de uma variedade de compostos químicos que são transportados pelo ar.
Entradas adicionais de poluentes no solo ocorrem como resultado de práticas agrícolas e deposição de lixos mas, geralmente, a poluição mais severa resulta da utilização urbana e industrial dos solos. Em regra, a poluição, juntamente com outros impactes ambientais resultantes da actividade humana, tem uma ligação com o tamanho da população, a sua afluência relativa e o nível de desenvolvimento tecnológico2.
Impacte ambiental = População × Afluência × Tecnologia
Todas as situações de contaminação / poluição compreendem os seguintes componentes: (1) uma fonte do