Universidades no Brasil
Na Antiguidade Clássica, o Ocidente, principalmente na Grécia e em Roma, já dispunha de escolas de alto nível, formando especialistas em medicina, filosofia, retórica e direito. Somente no período entre o final da Idade Média e a Reforma (séculos XI e XV) que nasce propriamente a Universidade, que, de imediato, se torna um órgão de elaboração do pensamento medieval. A primeira universidade criada foi em 1088 em Bolonha na Itália. O Surgimento da Universidade no Brasil: Até 1808 (chegada da família real ao Brasil), os luso-brasileiros faziam seus estudos superiores na Europa, principalmente em Coimbra-Portugal. Com a vinda de D. João VI e a corte portuguesa para a Colônia e sua instalação no Rio de Janeiro, é instituída aqui o chamado ensino superior em resposta às necessidades militares e sanitárias da Colônia. A Faculdade de Medicina da Bahia (1808) é resultante da evolução de cursos de anatomia, cirurgia e medicina já existentes; As Faculdades de Direito de São Paulo e Recife (1854) resultam dos cursos jurídicos. Em 1874, separam-se os cursos civis dos militares, com a constituição da Escola Militar e Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Por volta de 1900, estava consolidado, no Brasil, o ensino superior em forma de Faculdade ou Escola Superior. A Reforma Universitária de 1968, período de ditadura no Brasil e seus conceitos: A unificação do vestibular por região; o ingresso por classificação; o estabelecimento de limite no número de vagas por curso; a criação do curso básico; o oferecimento de cursos em um mesmo espaço, com menor gasto de material e sem aumentar o número de professores; a fragmentação e dispersão da graduação; o estabelecimento de matrícula por disciplina.
A Revolução Universitária em 1990 no Brasil:
A Constituição de 1988 incorporou várias das reivindicações relativas ao ensino superior. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9.394/96; Diversificação de Modelos de Instituições de Programas