Universidade
Bolonha e Paris foram às primeiras universidades na Europa. Bolonha, a mais antiga, criada em 1088, é conhecida como “a universidade dos estudantes por sua organização como nações”. A de Paris que serviu de modelo para outras instituições, e que possuía um governo democrático, foi criada no século XII, e foi feita sobre os moldes religiosos, sendo assim, submetida aos regulamentos e disciplinas da igreja, onde a teologia é classificada como a mais importante. Em Bolonha, a universidade seguia outros moldes para atender às necessidades municipais.
As instituições que possuíam as quatro faculdades: Artes, Teologia, Decretos e Medicina, recebiam a denominação de “studium generale”.
Nessa época o acesso aos livros era raro, eles custavam caro e por isso os estudantes dependiam ainda mais de aulas para receber conhecimento. É por isso que muitas vezes os textos eram lidos e ditados pelos mestres para que os estudantes pudessem ter acesso a eles.
Os assuntos políticos, eclesiásticos e teológicos eram livremente debatidos nas universidades, embora fosse nítida a inclinação para as classes privilegiadas, isso vez com que a universidade tivesse voz no governo.
“Enquanto na França e na Inglaterra as universidades deviam suas origens à Igreja, na Itália a origem das universidades foi secular, motivada pelas necessidades práticas da burguesia urbana. Por esta razão, nelas predominavam, sobretudo, o Direito”.
Universidade na América Latina
As universidades na America Latina começaram a surgir no século XVI, mas no Brasil, so começaram a aparecer em 1920, por iniciativa da coroa portuguesa. Nesse século, o modelo Frances exercia forte influencia em Portugal e na Espanha, e foi ele que foi adotado pela America Latina. Com isso, somente a elite tinha acesso as universidades, e também aos postos políticos e burocráticos.
”Gradualmente, as universidades da América Latina deixaram de sofrer influências de modelos do exterior, mais precisamente