Universidade Nove De Julho TEXTO
No século IV d.C. Roma atingiu uma população de 1 milhão de habitantes.
Os romanos fundaram colônias amuralhadas, que tinham o sistema viário com desenho ortogonal, que segundo o urbanista Le Corbusier, dava o aspecto de claridade e ordenamento, permitindo a limpeza, e ainda, “que as pessoas se orientassem nelas facilmente, para que a percorressem com facilidade” (1). Eram cidades fortificadas, a fim de que pudessem defender o Estado e a população.
Um traço peculiar do planejamento de Roma foi à criação de vias principais com colunatas, arcos e monumentos. Outro traço característico é a existência das luxuosas termas, onde os senadores e membros da aristocracia discutiam política e ampliavam relacionamentos.
OBJETIVO
Objetivo. O nosso trabalho tem por objetivo realizar um estudo de base numismática sobre as construções em Roma, durante o terceiro e quarto séculos cristãos, mais especificamente sobre as arquiteturas e as grandes construções da época da Roma antiga.
1. Composição da Sociedade Romana e Características
A sociedade romana se baseava numa organização social desigual, era uma sociedade estática, pois possuía pouca mobilidade social. Porém ao longo dos anos algumas camadas conquistaram direitos sociais, como foi o caso dos plebeus que, através de sua organização e luta adquiriram direitos políticos.
Na época, havia muita tensão entre as classes sociais, originando muitas revoltas e conflitos.
1.2 A sociedade romana era dividida em cinco grupos sociais distintos:
- Patrícios: descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma, os patrícios eram proprietários de terras e ocupavam importantes cargos públicos. Considerados cidadãos romanos, possuíam muita riqueza e escravos. No topo da pirâmide social romana, compunham a minoria da população. - Plebeus: formavam a maioria da sociedade romana. A Plebe era composta basicamente por pequenos comerciantes, artesãos e outros trabalhadores livres. Possuíam