Universidade MIT
A primeira dica de Daniel Lopes é, justamente, não ter medo de concorrer a uma vaga no instituto. Mestrando em Ciências de Materiais pelo Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), Daniel estudou no MIT entre maio de 2012 e junho de 2013, por meio de bolsa do programa Ciência Sem Fronteiras. “É muito comum ver alunos que deixam de se inscrever porque pensam que não vão passar, logo não compensa o esforço de tentar”, explica.
Se o estudante vai fazer toda graduação no MIT, ele deve realizar o Teste de Avaliação Escolar (SAT, em inglês), semelhante ao Exame Nacional do Ensino Médio. Caso ele queira fazer apenas um intercâmbio, é feita uma avaliação curricular. Os intercambistas devem enviar uma carta de apresentação da instituição em que estudam no Brasil, além de preparar uma própria, na qual descrevem por que querem estudar no MIT. Testes de proficiência em inglês também são exigidos, tanto para intercambistas, quanto para graduandos.
Para estudar no MIT são exigidas provas e cartas de recomendação
“As aplicações são bem longas e cansativas, mas não se deixe levar por isso”, insiste André Negrão, estudante de Engenharia Mecânica-Aeronáutica do ITA, e que estudou no MIT entre setembro e dezembro de 2013. É preciso também prestar muita atenção nas datas de inscrição. Ao longo do ano, são três datas limites para enviar os documentos: 1º de março, 1º de junho e 1º de novembro. “A não ser que haja uma justificativa convincente, as faculdades não aceitam atrasos dos documentos”, comenta Daniel.
O estudante de Engenharia Aeronáutica no ITA Bruno Mattos dá outra dica importante: É sempre possível conseguir bolsas de estudo para o MIT. A instituição é privada e um ano de estudos ali pode custar até R$ 84 mil. Por isso, o MIT faz uma análise de renda das famílias e oferece bolsas de estudo. O estudante também pode conseguir junto ao Governo Brasileiro, por meio do Programa Universidade Para Todos.
Vida em Cambridge Daniel Lopes explica que