UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL atividade semipresencial
CAMPOS ULBRA TORRES- RS
Acadêmica: Carol Estefany de Alcântara da Costa
Professor: Leonardo Muller Garateguy
Disciplina: Planejamento Ambiental Urbano
ATIVIDADE SEMIPRESENCIAL
A primeira, e mais clássica e mais óbvia manifestação de forma urbana como subproduto de um processo, no caso, social é a descrita por Parks e Burgess (1925), em sua celebre teoria ecológica urbana. Essa teoria descreve os assentamentos urbanos, Chicago em particular, como uma dinâmica envolvendo grupos sociais diferenciados por etnia e principalmente por renda competindo por melhores localizações no território urbano. Estudando violência urbana, os sociólogos Parks e Burgess descreveram a cidade de Chicago como tendo uma área central, caracterizada pela concentração serviços, empregos, comercio (não é um centro geométrico nem geográfico, mas sim um centro funcional) e anéis concêntricos e sucessivos contendo habitantes de diferentes culturas e extratos de renda. A teoria dos anéis concêntricos foi reformada por Hoyt (1939) que, menos preocupado com a dinâmica social e com maior insight geográfico, observou que, porque cidades não vivem isoladas umas das outras, mantem vias de comunicação entre si. Essa ocorrência tem enorme importância porque desfaz a indiferenciação que o modelo concêntrico supõe no interior de cada anel. Com efeito, uma via seccionando os anéis e ligando o centro a outros centro tem efeito de criar uma hierarquia angular. A partir dela, cria-se uma nova figura geométrica – o setor- que compõem e compete com os anéis. A teoria dos setores de Hoyt foi complementada por Harris e Ullman (1945). Esses consideram a existência de três elementos estruturais da cidade: o centro, as linhas de transporte, e ligação com a região, ambos já propostos, e um terceiro, denominado polo ou nó de especialização. Estes seriam equipamentos urbanos, como hospitais, shopping centers, estações de transportes, etc., capazes de gerar atratividade