UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO SOCIOECONOMICO.
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL.
Aluna: Karol Melo
Economia Política – Uma introdução crítica
Cap II – As categorias da (critica da) Economia política
Neste capítulo o autor aborda as relações existentes entre as sociedades primitivas e como essas desenvolveram seu modo de produção e de consumo para então o surgimento do excedente econômico, do comercio e do capitalismo.
Há cerca de quarenta mil anos após uma evolução de milhares de anos surge o homem. Habitando áreas diversas entre as margens do Nilo e do Eufrates e na Índia e China, eles viviam em um regime social do qual se pode dar o nome de comunidade primitiva. Vivia em abrigos precários, a alimentação era obtida através da coleta de vegetais e de caça. Nessa comunidade primitiva a diferenciação social era mínima apenas uma repartição de atividades entre homens e mulheres. A comunidade primitiva perdurou por cerca de trinta mil anos, entretanto, dois elementos importantes resultaram em sua dissolução: a domesticação de animais e o surgimento da agricultura. Dedicando-se então ao cultivo de terras e ao pastoreio deixaram de ser nômades e se vincularam a um território. Esse processe de dissolução da comunidade primitiva resultou em significativas transformações na relação dessas comunidades com a natureza. Por exemplo, o aperfeiçoamento dos instrumentos de trabalho com uso de metal e a descoberta das ligas, começaram controlar o tempo (estações dos anos, períodos entre semeadura e colheita). A principal mudança foi na produção de bens para suprir as necessidades básicas que foram supridas, tornaram-se mais produtivos surgindo então o excedente econômico. Junto com seu surgimento houve um aumento da divisão e distribuição do trabalho, os bens que não são utilizados no autoconsumo da comunidade servem como mercadoria de troca surgindo daí as primeiras formas de comércio e de exploração.
A produção de bens é realizada através de que se chama de