UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANH O
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
KARYNE GARCIA DEQUEIXES
BOLSAS GUTURAIS
Imperatriz – MA
2014
Bolsas guturais São divertículos (grandes sacos) mucosos caudoventrais da tuba auditiva, delimitado dorsalmente pelo atlas e cranioventralmente pela faringe, com a qual se comunica através do óstio faríngeo da tuba auditiva, que possui 2,5cm de diâmetro. As paredes das bolsas guturais são sobrepostas e formam o septo medial.
Empiema das bolsas guturais; Empiema de bolsas guturais nada mais é do que o acúmulo de secreção purulenta no interior das bolsas guturais. O empiema ocorre, geralmente, secundariamente a quadros infecciosos como a Adenite Equina (Garrotilho) e infecções respiratórias ascendentes. Sendo que a enfermidade nas bolsas guturais pode ser instalada por migração linfática ou até mesmo através do orifício faríngeo. Os sinais clínicos são um aumento de volume na região da glândula parótida, uni ou bilateralmente, presença de secreção, inicialmente líquida, nas narinas. Com o agravar do quadro essa secreção passa a ser mais espessa e, a partir desse momento, há a formação de concreções semelhantes a “pedras de rio” denominados Condróides. Esses produzem crepitações audíveis ao se movimentar a cabeça do animal, mas, especialmente, no momento de exercício. Logicamente, como todo processo inflamatório o animal poderá apresentar aumento de temperatura, apatia, anorexia. Devido à localização anatômica das bolsas guturais em que há íntima relação com alguns nervos cranianos (vago, glossofaríngeo, hipoglosso, facial e acessório) e vasos (ramos da artéria carótida externa e artéria carótida interna) não infreqüente, na cronificação do quadro, o animal poderá apresentar neuropatias e sangramentos. O animal pode apresentar também disfagia, dificuldade respiratória e estertores. A enfermidade geralmente está