UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA Salvo Automaticamente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO: FILOSOFIA
DISCIPLINA: ÉTICA I
PROFESSOR:
ALUNA:
ARISTÓTELES ÉTICA A NICÔMACO
CAMPINA GRANDE, 09 DE ABRIL DE 2015.
“Tudo nos leva a buscar um bem”...
No livro I da Ética a Nicômaco, percebe-se que um bem maior é a finalidade de bens ulteriores. Aristóteles apresenta uma hierarquia de bens, na qual ele divide em: bens relativos e intrínsecos ao homem. Os relativos são aqueles necessários à vida cotidiana, estes mudam constantemente, pois sempre desejam outros e maiores. Já os bens intrínsecos não visam outros porque eles são auto-suficientes, eles são bens supremos.
É da natureza humana, direcionar todas as ações para uma finalidade, pois sempre que houver ação, necessariamente haverá uma intenção ultima. Toda ação, toda escolha, toda arte e toda investigação, visam a um bem qualquer; por isso foi dito que o bem é aquilo a que as coisas tendem, o bem deve partir do desejo do homem.
Para Aristóteles a felicidade é um fim ultimo, ela é, portanto, um bem supremo que todos a desejam. Segundo ele, há uma diversidade de entendimento por parte do homem, do que seja felicidade, sua natureza. Muitos acham que a felicidade está nos prazeres, outros nas riquezas materiais, enfim, cada um identifica-a com coisas diferentes.
“A felicidade é uma atividade da alma conforme a virtude perfeita”. (A Ética Nicomaco, I, 13 1102 b5), portanto, neste livro se discute a relação entre felicidade e virtude.
Tais bens (dinheiro, prazeres, honrarias, etc), são denominados por Aristóteles de bens relativos, eles são apenas pré-requisitos para atingirem a felicidade, por isso, são meios para se chegar ao fim ultimo (Bem Supremo).
Ainda sobre a discussão do livro I da Ética a Nicômaco, Aristóteles diz, que o homem possuem uma característica crucial que o difere dos outros seres, é a racionalidade. Ele carrega consigo toda a potencialidade de ser um homem virtuoso por ser dotado de