UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE DIREITO
CRIMINOLOGIA
PROFESSOR ME. FELIPE CITTOLIN ABAL
JÉSSICA JURIATI

FICHAMENTO I

O texto “Tédio, crime e criminologia: Um convite à criminologia cultural”, traz, em primeira análise, uma noção de como o tédio tem influenciado no cotidiano de uma realidade social, bem como elenca várias situações e movimentos ocorridos desde a década de 60 até dias recentes. A “política do tédio”, como denominada no texto, atua de forma exterminadora, quando relacionado a problemas contemporâneos e na forma como “priva” a espontaneidade humana, tornando-a uma rotina incessante. Denota-se de extrema importância salientar a que o tédio deve ser analisado mediante as condições sociais e culturais, e ainda suas consequências relacionado a uma possível política do tédio.
A política e a criminologia do tédio, denotam-se como a perda ou incerteza das tradições, de modo que formam uma paradigmática situação de tédio. Em um contexto onde analisamos: local, tempo e a invocação da modernidade, nos é sugerido uma história política e econômica do tédio. Podemos dizer que a obediência às regras externas de regulação racionalizada definem o sucesso e até mesmo a moralidade, e quando fazem isso, a mesmice se torna uma virtude.
Se olharmos para trás veremos a trajetória do amadurecimento do mundo, e nesse contexto vamos poder analisar a institucionalização coletiva do mundo moderno, impondo o tédio nas práticas do dia a dia. O texto afirma que o tédio, a mesmice e a institucionalização são fatores que influenciam diretamente no setor da criminologia, de modo que diz que aqueles que são insuficientemente socializados nos novos padrões, são os criminosos, pois são os mesmos que vão para o manicômio, a prisão, centro juvenil etc, ainda que, essas instituições ampliariam o tédio destas. Em um contexto geral, fala-se que as engrenagens responsáveis por massificar condições cotidianas de tédio, são as mesmas usadas posteriormente para repreendê-las. As